A maior parte do petróleo extraído no planeta é transportada por mar, em petroleiros. Este tipo de transporte tem os seus riscos. Recorde-se o desastre com o petroleiro “Prestige” que produziu em 2002 enormes desastres ecológicos e económicos ao longo da costa da Corunha.
As marés negras apresentam várias facetas: económicas, financeiras, sociais, políticas, técnicas, cientificas…
Os petroleiros podem transportar também derivados do crude como a gasolina e o fuelóleo, por serem menos densos que a água flutua. Quando à superfície, a mancha de óleo desloca-se consoante as correntes em direcções dos ventos, e sofrendo transformações simultaneamente devido aos seguintes processos:
Difusão, Evaporação, Dispersão ,Emulsificação, Sedimentação, Biodegradação, Oxidação, Dissolução.
Lontras, aves marinhas e populações de focas são animais que mais sofrem, provocando consequentemente a sua morte. Caso a maré negra chegue à costa, é necessário efectuar a sua limpeza, quer numa zona rochosa, quer numa praia.
Como evitar acidentes deste tipo?
Os petroleiros devem ter casco duplo. Um navio com casco duplo possui o casco dentro de do outro, deixando espaço entre os dois. Caso ocorra uma colisão, e se rompa o casco exterior, há mais hipóteses de o casco interior se manter intacto e evitar derrames.
Os riscos de incêndio.
Os derivados do petróleo são perigosos dado que são extremamente inflamáveis. E comum haver incêndios em refinarias e depósitos onde os petróleos são tratados e armazenados. Estes incêndios são difíceis de se extinguir pondo em risco populações que vivem perto das refinarias e depósitos.
Ainda há pouco tempo houve um acidente terrível na costa da Florida (EUA). Uma fuga no furo de extracção do petróleo no mar, lembras-te?
ResponderEliminarInfelizmente há vários e tristes exemplos.
Bom trabalho, Bruna.